Chegando em Izumo (o aviao da JAL que viemos era muito antigo a ponto de ter tv de tubo) plastico interno amarelado devido ao tempo de uso e um pouso de dar medo ja que estava chovendo. Pessoal da empreitera foram buscar nos e deixando cada um em seu apato. No meu caso ja havia pre programado de morar com um amigo entao estava tranquilo quanto a cia, morar com um estranho que nunca viu na vida nao eh muito confortavel, alem de ser loteria, pode ser um bom elemento ou nao. Bom, estava chovendo, eu precisava de um banho urgente afinal foram ai dois dias sem banho praticamente. Guarda chuva nao foi algo que pensei em trazer do Brasil, fui desse jeito para o Jusco, uma das duas lojas de departamento da cidade. Essas lojas lembram grandes hipermecados do Brasil, tem a area do mercado, uma area que vende roupas, eletronicos, produtos para o lar etc. e possuem em sua volta areas que alugam pra terceiros onde tem farmacias, praca de alimentacao e por ai vai. Chegando no Jusco fui procurar sabonete, bucha, shampoo, tudo em japones e como so entendo hiragana e katakana foi complicado entender o que estava escrito.
Sabonete e shampoo foi facil (Shampoo da marca Kao, via muito esse patrocinador nos doramas que assistia no Brasil, nem imaginava que era marca de produtos assim) so a bucha que ate hoje tomo banho desconfio se eh mesmo para tomar banho mas tudo bem. Fui pagar, e descubro (na verdade descobri bem depois) que nao tem sacola, e sim saquinhos tipo que se pegam legumes e frutas nos mercados do Brasil, saquinho fininho, pequeno e eu com todos aqueles produtos, fora agua e coca cola que tinha comprado (depois descobri que no Jusco voce pode pedir sacola mas paga 5 ienes cada) sai com meia duzia daqueles saquinhos na mao. Nao sei como tive coragem de ir no Jusco, de noite, chovendo e sendo o primeiro contato com o Japao, o jeito foi marcar pontos referencia na ida para nao se perder na volta.
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